domingo, 29 de março de 2009

Princípios do treinamento esportivo

Texto: Natália Ambrósio - Aluna do 6º período do Curso de Educação Física da UFVJM

Adaptações importantes ocorrem ao longo de um treinamento. Alcançar bons resultados e um bom desempenho se dá através de uma relação positiva entre aspectos biológicos, pedagógicos e psicológicos a partir de um treino em que se segue.

Os princípios do treinamento  nos levam ao entendimento do que é importante relevar entre treinador, atleta e o período de treino. O princípio da participação ativa demonstra que é necessário se ter uma clareza em relação aos objetivos, isso tanto para treinador quanto para atleta. É fundamental a independência do atleta em entender o processo, assim, poderá saber a respeito de seus treinos o que pode ou não fazer, participando ativamente na presença do treinador ou não.

desenvolvimento multilateal forma uma base sólida e diversificada aos individuos atletas desde o ínicio dos treinos, evitando assim a monotonia, o supertreinamento e lesões por estresse, o que levaria muito cedo a desistência do atleta em treinar o esporte.

especialização, é um princípio necessário ao treinamento, um atleta deve se especializar no esporte, realizar exercicíos específicos relacinonados ao seu objetivo, mas equilibrar-se com o desenvolvimento multilateral. A especificidade terá de ser na medida certa para o sucesso no desempenho final de um atleta. É importante sempre se preocupar em não faltar ás atividades específicas, exercitar músculos específicos, ter a velocidade específica de um determinado esporte a se treinar, mas preocupar-se com a saúde, psicológico do atleta para que ao final ele não esteja saturado.

O princípio da individualidade analisa a capacidade individual do atleta respeitando que cada indivíduo se adapta de forma diferente ao treino, então o biológico diferente de cada pessoa é de grande importância para se criar um treino, é necessário se conhecer a idade, experiências, capacidades, estado de saúde, a repuperação individual do atleta.

É importante também a variedade para uma formação multilateral, evitar a monotonia e manter a motivação. É a hora de acrescentar a criatividade, formular exercícios diferentes mas que atingem o objetivo específico do atleta.

O princípio da reversibilidade são mudanças corporais ocorridas ao longo de um treinamento esportivo, o atleta se adapta ao treino proposto, mas sendo mudanças de carácter provisório.

modelação, seria a construção de um modelo estrutural de organização do treinamento esportivo. Não é um processo rápito, o modelo precisa ser único e atingir os objetivos, chegar o mais próximo do que acontece na competição, incorporando parâmetros de treinamento de alta magnitude. O modelo inicia-se com a contemplação que é a análise do treino que está acontecendo, logo, a fase de conclusão da observação irá separar o que foi de bom proveito e o que tem que ser melhorado.

Por último o princípio da progressão da carga, após um período de treino a eficiência do organismo e a capacidade para realização de trabalho aumentam gradualmente. A progressão de carga é relativa ao objetivo de treinamento, a carga padrão por exemplo resulta em desenvolvimento apenas na primeira parte de um planejamento, não ocorrendo evoluções após um período de carga padrão. A sobrecarga é um princípio que a curto prazo o atleta pode ser capaz de suportar o estresse imposto, recebendo um estímulo sempre contínuo, mas a longo prazo levará a níveis críticos de fadiga e ao supertreinamento. A carga progressiva é o que mais se tem trabalho hoje em dia, pois torna-se mais eficiente o treinamento se houver o respeito as exigências fisiológicas e psicológicas do treinamento, após uma elevação de carga, deverá haver uma fase de recuperação na qual o atleta se adapta e se regenera. Já a carga horizontal, nos mostra que primeiro o atleta se adapta tendo uma elevação gradual de carga, após desafia os atletas a atingirem o mais alto nível de tolerância para que depois que acumularem o máximo possível de condição física, técnica e habilidade tátita alcançam a estabilidade e o pico e chegarem numa fase de treinamento com níveis mais baixos e menos frequêntes.

“A chave para melhoria do desempenho e para o planejamento do treinamento é a progressão da carga, ou seja, a maneira como o treinador ou instrutor eleva a carga de treinamento.” (Bomba,2002) 

sábado, 28 de março de 2009

Variáveis do treinamento esportivo

Texto: Rodrigo Gonçalves Silva   - Aluno do 6º período do Curso de Educação Física da UFVJM 

Os atletas para manterem um bom desempenho em uma competição ou até mesmo na sua saúde precisa ter as fases de treinamento para tentarem sempre adquirir os seus objetivos e não importa se é um atleta de alto nível ou se é amador que faz um treinamento só para manter saudavél.

As variáveis do treinamento devem ser enfatizadas para alcançarem o desempenho que foi planejado, podendo ser quantitativas que são duração, volume e frequência. E já as qualitativas são intensidade e densidade.

O volume do treinamento que é um pré-requisito quantitativo tendo como as sequintes partes integradas:

  • O tempo e a duração do treinamento
  • A distância realizada ou o peso levantado por unidade de tempo.
  • As repetições de um exercício ou de um elemento técnico que o atleta realiza em dado período.

O volume pode sofrer variações no treinamento de um atleta,pois depende das necessidas do atleta,dos seus objetivos e do tempo que dispõem até uma competição.

A intensidade que é um componente qualitativo do trabalho é uma função da força dos impulsos nervosos, sendo que essa força depende da carga, da velocidade de execução, variação de recuperação e o esforço psicológico. A intensidade possui métodos de avaliação, baseando-se no sistema energético, possuindo nivéis de intensidade, percentuais do desempenho máximo e a intensidade que pode chegar a super máxima, que é acima de 100% ou mais que o seu máximo.

O volume com a intensidade tem grande relação e para manter a combinação entre os dois geralmente depende da especificidade do exercício.

A dinâmica de elevação do volume e da intensidade depende de alguns fatores como por exemplo: objetivos do treinamento, as nescessidades do treinamento, o calendário e o esporte e suas solicitações energéticas.  E as melhores progressões para aumentar o volume são as seguintes :

  • A duração da sessão de treinamento.
  • O número de sessões de treinamento por semana.
  • O número de repetições, exercícios ou elementos tecnicos por unidade de treinamento.
  • A distância ou a duração do treinamento.

E a intensidade pode ser elevada:

  • A velocidade para realizar uma distância, o rítmo ou a carga.
  • O número de repetições com essa intensidade.
  • O número de competição por fase de treinamento.
  • Diminua os intervalos de recuperação entre as repetições dos exercícios táticos.

A densidade é a frequência na qual um atleta executa uma série de estímulos por unidade de tempo e essa frequência é o número de sessões de treinamento por dia ou semana. Uma densidade adequada assegura a eficiencia do treinamento e evita um estado critico da fadiga.

Complexidade diz respeito ao grau de sofisticação de um exercício no qual uma habilidade ou elemento técnico pode causar dificuldade na aprendizagem e quanto mais complexo o exercício,maiores serão as diferenças individuais e as eficiencias mecânica.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Bases Metodológicas do Treinamento Esportivo

Texto: Daniely Godinho - Aluna do 6º período do Curso de Educação Física da UFVJM

O treinamento esportivo possui uma lógica conceitual, ou seja, e necessário ter uma metodologia de trabalho, saber quais são os melhores exercícios, e os objetivos a serem alcançados.

Para montar um programa de treinamento esportivo é  necessário entender que o atleta possui vários estados de treinamento (o físico, o técnico, o tático, o cognitivo e o psicológico) traçando metas para melhorar esses estados de treinamento, contribuindo para uma adaptação mais eficaz.

O tempo todo o atleta sofre estímulos variados ao longo de um treinamento, respondendo a esses estímulos de forma positiva ou negativa, tendo como objetivo manter o equilíbrio de seu organismo.

Quando o atleta responde de forma positiva a esses estímulos, dizemos que seu organismo está adaptando ao treinamento. O processo de adaptação está diretamente relacionado com os fatores bioquímicos, cardiopulmonares, neuromuscular e psicológico.

Com o objetivo de adaptação do atleta ao treinamento, alguns fatores são de suma importância na montagem do cronograma de treinamento, tais como:

*tipo de exercício;

*Intensidade;

*Duração;

*Tempo e tipo de descanso;

*Número de repetições;

*Aspectos Endógenos: idade, aspectos genéticos, constituição física, estado de treinamento;

*Aspectos Exógenos: alimentação e ambiente.

O atleta melhora seu estado de treinamento através do processo de supercompensaçaõ.

Segundo Bompa (2002), supercompensaçaõ é a relação entre estímulo e recuperação como fundamento biológico para a excitação física e psicológica.

O processo de supercompensaçaõ possui 4 fases:

1-fase da fadiga: o atleta sofre um estímulo iniciando um determinado exercício de força com sobrecarga X, sofrendo depleção de energia e acúmulo de ácido lático no sangue e nas células;

2-fase da recuperação: ocorre a reposição de reservas bioquímicas para além das quantidades necessárias;

3-fase da supercompensaçaõ: o organismo compensa totalmente a depleção, melhorando o desempenho físico.

4-fase da regressão: essa fase acontece quando o atleta alcança a fase de supercompensação e não ocorre o emprego de um novo estimulo, retornando sua condição física do estágio normal. Dizemos nessa fase que o atleta não obteve os benefícios da fase da supercompensação.

O processo de supercompensação possui as seguintes características:

*relação entre estimulo e recuperação;

*perturbação da homeostase;

*recuperação acima do nível anterior;

*mecanismo básico de elevação funcional;

Para verificar a melhora de condição física do atleta, o técnico pode utilizar, por exemplo,  a medição de freqüência cardíaca, a quantidade de ácido lático no sangue, o desempenho nas sessões posteriores, entre outros.

O quadro ideal para o atleta alcançar os resultados positivos de um treinamento é o emprego de estímulos consecutivos logo após alcançar a fase de supercompensação.

O atleta realiza vários exercícios enquanto se prepara para uma competição. De acordo com o tempo de execução desses exercícios, ocorre a variação de fontes de energia, sobrepondo o metabolismo ao longo do tempo.

Para direcionar o tipo de estimulo e o tipo de treinamento que aquele atleta realizará, é necessário conhecer a intensidade predominante no esporte escolhido, facilitando assim a adaptação do atleta ao treinamento.

Cada tipo de treinamento proporciona determinados benefícios para o atleta, são eles:

1-Treinamento aeróbio:

-adaptações metabólicas:

– Aumento quantitativo e qualitativo da capacidade mitocondrial;

– Aprimoramento na capacidade de mobilizar, transportar e oxidar os ácidos graxos;

– Maior capacidade de oxidação dos

Carboidratos;

– Aprimoramento das fibras musculares.

Adaptações cardiovasculares:

– Hipertrofia cardíaca;

– Aumento do volume plasmático;

– Adaptações na freqüência cardíaca;

– Aumento do volume sistólico;

– Débito cardíaco;

– Aumento da extração de oxigênio;

– Melhor fluxo e distribuição do sangue.

- Adaptações pulmonares

– Melhora na resistência ventilatória;

– Redução no equivalente ventilatório.

2-treinamento anaeróbico:

- Maiores níveis de substratos anaeróbios: ATP/,

PC e glicogênio;

- Maior quantidade e atividade das enzimas que

controlam o metabolismo anaeróbio;

- Maior capacidade de gerar altos níveis de

lactato sanguíneo.

O processo de adaptação torna-se mais eficaz quando se conhece o tipo de metabolismo predominante do esporte, sendo assim  possível estimar o tempo de fadiga , o tempo de recuperação e o tempo de supercompensaçao ,sendo neste momento empregado um novo estímulo beneficiando o atleta em sua condição física.

Para manter a condição física de um atleta é necessário o emprego de estímulos consecutivos ao longo dos anos de treinamento. Quando o atleta decide parar de treinar seja por doenças, lesões ou fim da carreira esportista esses estímulos são interrompidos. Ele entra na fase de Síndrome do Decréscimo do Estado de Treinamento ou Destreinamento. Durante o período de transição é ocorre uma diminuição gradativamente do emprego desses estímulos visando manter a saúde física e psicológica desse atleta.

O atleta na fase de destreinamento pode apresentar distúrbios funcionais (dor de cabeça, insônia, exaustão, falta de apetite, depressão, falta de habilidade física, dentre outros).

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cronograma da disciplina Treinamento Esportivo

Segue abaixo o cronograma da disciplina de Treinamento Esportivo.  Possíveis ajustes  serão feitos conforme necessidade e concordância entre a turma e o professor.

9/03 -Apresentação  da disciplina 
11/03 Definição e objetivos do treinamento esportivo 
16/03  -Histórico e evolução do treinamento esportivo 
18/03 -Bases metodológicas do treinamento esportivo 
23/03 -Princípios do treinamento esportivo 
25/03 -Variáveis de treinamento 
30/03 -Métodos de treinamento 
1/04 - Aplicabilidade do treinamento: educação física escolar, saúde e esporte de alto nível 
6/04 - Avaliação teórica – 10 pts 
8/04- Fases do treinamento 
13/04-Sessão de treinamento 
15/04-Planejando o treinamento 
20/04-Planejamento do treinamento esportivo 
22/04-Planejamento do treinamento esportivo – trabalho teórico 20 pts 
27/04-O desenvolvimento das capacidades motoras 
29/04  - Capacidade motora de força 
4/05 -Capacidade motora de resistência 
6/05  -Capacidade motora de velocidade 
11/05 -Capacidade motora de flexibilidade 
13/05 -Capacidade motora de força – prática trabalho prático 20 pts 
18/05 -Capacidade motora de resistência - prática 
20/05 -Capacidade motora de velocidade - prática 
25/05 -Capacidade motora de flexibilidade - prática 
27/05 -O desenvolvimento das capacidades coordenativas 
1/06  -Capacidades coordenativas - prática 
3/06 -O treinamento esportivo no âmbito escolar 
8/06- O treinamento esportivo no âmbito escolar – Seminário final 10 pts 
10/06 -Grupo de discussão – revisão final 
15/06-Avaliação final – 30 pts 
17/06 -Encerramento da disciplina

Histórico e evolução do treinamento esportivo

Texto: Ana Baracho - Aluna do 6º período do Curso de Educação Física da UFVJM

A aula seguiu a linha de pensamento do artigo “Uma ótica evolutiva do treinamento desportivo através da história” dos autores Helio de Almeida, Dulcenira de Almeida e Antonio Gomes. Eles dividem a evolução do treinamento desportivo em sete períodos:

1º.  Empirismo:   Este período inicia-se com os métodos arcaicos de preparação física da pré-história, considerados práticas empíricas e finaliza com o Renascimento que busca desenvolver amplamente a capacidade do homem.

2º.  Improvisação:    Este período inicia-se com o Renascimento e dura até as I Olimpíadas da Era Moderna (Atenas - 1896) sendo que teve como característica principal, a falta de qualidade dos treinamentos pelo fato do conhecimento biológico ser insuficiente.

3º.  Sistematização: Este período inicia-se com as I Olimpíadas da Era Moderna (Atenas - 1896) e dura até as XI Olimpíadas (Berlim - 1936). Neste período evidencia-se a necessidade do planejamento prévio da ordem e controle das cargas de trabalho dos treinamentos que tinham metas previamente estabelecidas.

 4º.  Pré-científico: Este período inicia-se com as XI Olimpíadas (Berlim - 1936) e dura até as XIV Olimpíadas (Londres - 1948). Este período caracteriza-se pelo surgimento das primeiras tentativas de experimentos científicos relacionados com a preparação física, mas estes foram prejudicados pela falta de recursos financeiros, já que todos estes foram voltados para a II Guerra Mundial. Mas isto não impediu o surgimento de trabalhos na área do treinamento desportivo, surgindo com mais evidência as tendências alemã, checa e húngara.

5º.  Científico: Este período inicia-se com as XIV Olimpíadas (Londres - 1948) e dura até as XXI Olimpíadas (Munique - 1972). Este período caracteriza-se pela enorme multiplicação de laboratórios que pesquisam sobre o esforço físico. Constitui-se de três grandes tendências desportivas, a Australiana (defendia a teoria de que para se adquirir resistências geral e específica, são necessário trabalhos prolongados e extensos e nunca esforços rápidos e breves), a Neozelandesa (defendia a idéia de uma mistura de velocidade pura, velocidade prolongada e longas distâncias, para um treino completo) e a Alemã (defendia a teoria dos treinamentos intervalados, pois um maior benefício do treinamento era produzido durante as pausas e não durante os esforços). Neste período também, foi onde se registrou pela primeira vez o uso de computadores e os estudos biomecânicos das provas de natação e atletismo.

6º.  Tecnológico: Este período inicia-se com as XXI Olimpíadas (Munique - 1972) e dura até as XXV Olimpíadas (Barcelona - 1992). Este período caracteriza-se pela evolução da tecnologia dos equipamentos e das vestimentas dos atletas de alto rendimento e pelo aparecimento de formas diferenciadas de preparação dos atletas, tendo evidenciadas as tendências saxônica, socialista, européia-ocidental e asiática de treinamento desportivo.

7º.  Mercantilismo esportivo: Este período começa com as XXV Olimpíadas (Barcelona - 1992) e dura até hoje. Este período é caracterizado pelo surgimento do esporte espetáculo e do interesse das empresas em investir no esporte, já que este traz grandes benefícios para as mesmas, como lucros financeiros, divulgação, vantagens fiscais entre outros. Assim o atleta passa a ser valorizado financeiramente e isso faz com que eles tenham como obrigação, conquistar a vitória sempre. Ocorre com isto, o amadurecimento do desenvolvimento científico e tecnológico, em todos os aspectos relacionados à melhoria do desempenho do atleta. Surgiu assim o doping, visto como alternativa para atletas que já chegaram a seus limites biológicos, mas que precisam vencer a todo custo, já que precisam ter um desempenho excelente, para terem seus patrocínios garantidos. Com o doping surgem algumas questões éticas como, a desvalorização da saúde em função do máximo rendimento, entre outras.

sábado, 14 de março de 2009

Definições e objetivos do Treinamento Esportivo

Texto: Vanessa Mara Moreira - Aluna do 6º período do Curso de Educação Física da UFVJM

A disciplina tem por finalidade de definir o treinamento esportivo, seus objetivos e ainda discutir a realidade com o curso de licenciatura da Educação Física.

Treinamento

Conceito

São exercícios sistemáticos de maneira organizada que ajudam a melhorar e atingir um objetivo.

A origem da palavra vem do latim trahere e do latim vulgar tagere ( puxar, trazer, arrastar).Em meados do século XIX o termo francês “trainer” se modifica para o inglês “training”, que significa retirar o cavalo do estábulo para preparar para correr, ou seja, fazer o treinamento e preparar para a prova.Na literatura da Educação Física, “treinamento” tem o seguinte conceito:

Processo que tem como objetivo a melhoria de um determinado desempenho, seja na área cognitiva, psicossocial ou motora para o alcance de um determinado objetivo, utilizando a repetição na maioria das vezes, e que favorece alterações positivas de um estado: 

  • Físico
  • Motor
  • Cognitivo
  • Afetivo

O treinamento esportivo vem sendo utilizado em outras áreas de comportamento humano – como na pedagogia e na industrial. Ele pode ser usado para que uma pessoa se torne melhor, passando a ter um conceito mais amplo. Os bebes usam o treinamento, através das repetições de experiências. 

Objetivos

  • Apresentar e discutir os conceitos;
  • Discutir os objetivos;
  • Abordar a definição e a classificação do esporte;
  • Objetivo no curso de licenciatura.

Treinamento esportivo

Na área da educação física o publico, o local e os objetivos podem ser diferentes, mas tudo pode ser aplicado na área da prática corporal, desde que se aprenda qual a característica principal do esporte para definir a forma de treinar, e assim, chegar a um objetivo. Tudo vai depender de qual será o objetivo, seja na escola, clube, ou academia para aplicar seu conceito.

O termo treinamento é entendido como uma prática de alto rendimento mas ele está presente em várias situações do nosso cotidiano. Um idoso, por exemplo, começa a fazer caminhada como uma indicação médica para uma melhor qualidade de vida e da saúde, esse ato passa a ser um treinamento quando são utilizadas repetições semanais. Outros fatores podem ser adquiridos com esse treinamento, como a socialização, auto-estima, entre outros, benéficos ao ser humano.

Vários autores têm uma definição sobre o treinamento esportivo.

Bompa: Diz ser uma atividade sistemática de longa duração graduada e progressiva a nível individual, com o objetivo de preparar as funções humanas psicológicas e fisiológicas.

Samulski: Tem uma visão mais pedagógica do treinamento esportivo, diz ser uma capacitação individual e social através da otimização dos processos educacionais

Professor Fernando Gripp: O treinamento esportivo é uma forma sistemática e repetitiva da atividade para atingir um objetivo, e tudo vai depender de qual será o objetivo para que a partir daí se aplique o conceito do treinamento esportivo na realidade vivida, fazendo as adaptações necessárias. E nunca esquecer que o segredo de um bom treinamento é aprender qual a característica principal do esporte em questão, para que assim possa definir a maneira de treinar e alcançar o objetivo almejado.

Para aplicar o treinamento é necessário muitas vezes recuperar algum conhecimento para que ele seja aprofundado, e para isso, teremos uma base para a sua teoria e metodologia, mostrada na figura a seguir.

Atividade Física X Exercício Físico

Há uma grande diferença entre essas duas práticas. O exercício físico trata-se  de uma prática de forma sistematizada, enquanto a atividade física não utiliza a forma sistemática para sua prática.

Classificação dos desportos

  • Execução perfeita de uma habilidade
  • Velocidade e força de uma habilidade
  • Habilidade com oponentes
  • Condução de diferentes meios de transporte
  • SNC sob estresse e baixo envolvimento físico

Essas características definem a forma com que o treinamento será direcionado. E após o objetivo do atleta descoberto, pode-se dar ênfase naquilo que ele quer fazer.

A Educação Física de forma geral apresenta diversas áreas de atuação, e por ter essa variedade, ela cria demandas no ramo profissional.

Atualmente as pessoas estão se preocupando mais com o corpo e sua saúde, fazendo com que haja uma grande procura de grupos de corrida. Essa questão está levando os profissionais de determinadas regiões a tomarem uma iniciativa de saírem das academias onde atuam, para integrar e ajudar de forma autônoma os interessados, em parques e praças. 

Objetivos do treinamento esportivo 

  • Psicomotores
  • Cognitivos
  • Afetivos 

Desenvolvimento multilateral:

Busca a formação multilateral com diferentes experiências aos alunos, pois somente especializar não é coreto. Assim o professor proporcionará  maiores repertório, oportunidades e vivências, o que favorecerá no aprendizado ao aluno.

Desenvolvimento específico:

O grande segredo está em tentar criar uma base multilateral em um momento certo e em um determinado momento o especifico.

 Desenvolvimento técnico:

Descrição de como trabalhar a técnica e até que ponto valorizá-la.

Desenvolvimento tático:

Capacidade de tomada de decisão; como se relacionar em um ambiente escolar.

Desenvolvimento dos aspectos psicológicos: 

Tanto de alto rendimento como também em prevenção (saúde).

Desenvolvimento de socialização e trabalho em equipe:  

Mesmo com o esporte individual.

Saúde: prevenção e reabilitação:

Exemplo: Inclusão de profissional da educação física no PSF.

Conhecimento teórico      

Não é só fazer repetições tem que haver a transmissão do conhecimento teórico sobre aquela realidade ao aluno.

Assim, tudo vai depender da forma do objetivo com que se vai trabalhar na escola, para ter ou não o treinamento esportivo nesse ambiente.

Sistema de Formação Esportiva

No Brasil, não existe uma política de formação esportiva, é tudo invertido. Primeiro realiza-se uma olimpíada para depois incentivar o esporte, ou seja, não existe uma concepção fisiológica e política no país (seja em lazer, saúde ou alto rendimento).

Como o sistema de formação do esporte se apresenta de forma complexa, devemos pensar a Educação Física como uma atividade, de forma mais geral, onde se tenha a prática corporal de maneira adaptada aos praticantes e suas necessidades atendidas dentro da realidade vivida naquele ambiente trabalhado.

Clique abaixo para fazer o download do arquio ppt com slides da aula

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Cursos de idiomas grátis na internet

Dica enviada pela Aninha Baracho

Na última aula comentei sobre a importância do conhecimento de uma segunda língua, principalmente o inglês, como forma de ampliar seus conhecimentos e oprtunidades na vida acadêmica. Atualmente, com o advento da internet, o acesso aos cursos de  idioma ficou muito mais fácil. Veja abaixo uma dica legal enviada pela Aninha:

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domingo, 8 de março de 2009

Bem-vindo ao blog da disciplina de treinamento esportivo/UFVJM

Esse é o espaço de registro e de troca de informações dos alunos da discplina de Treinamento Esportivo do Curso de Educação Física da UFVJM. Sob a orientação do Prof. Frnando Gripp, aqui os alunos produzirão de forma coletiva textos  sobre a disciplina. Toda a produção poderá ser compartilhada pelos alunos, professores e demais interessados pelo tema. Caso você tenha alguma notícia, informação ou sugestão  para ser publicada no blog basta enviar para o endereço eletrônico do professor.

Sejam bem-vindos. Sintam-se em casa, pois esse espaço é de todos nós.

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